A vida é sombra profusa.
Em um olhar ,o único lugar aonde há luz e morte.
A morte é luz para uma mente confusa.
Em um sorriso, deleitar de perdição e sorte.
A perdição faz o sentido racional ser bobagem
Quando, deixar-se dominar por ela é queimar-se em chamas.
A sorte ativa a alma constrangida por tristezas, perdidas em desesperos que clama.
A morte dos olhos dopados
De remédios contra tédios inconsolados
É essa de não encontrar seu sopro de vida.
Sua paixão consumida e explorada
Por vagos momentos reflete em um sorriso à encontrar
Caminhos por onde os passos são leves e gelados.
Nas neves do espaço do existir, afundam-se os pés tentar se conhecer
E o corpo todo enterrado em estado de hipotermia, a fenecer.
Sombras dominam, deixe-se calar.
Sua voz pode seu rosto iluminar
E lhe apresentar à morte.
O beijo da noite às vezes chega mais cedo,
Junto com o açoite da vida o medo.
(Eber Vasconcelos)
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